quarta-feira, 22 de março de 2017

PAUTA DO PLENÁRIO PARA ESTA QUARTA-FEIRA TRAZ 23 PROJETOS DA GOVERNADORIA E DE PARLAMENTARES


SESSÃO ORDINÁRIA DESTA QUARTA-FEIRA, 22, TRAZ 18 PROJETOS PARLAMENTARES E 5 PROPOSITURAS ORIUNDAS DA GOVERNADORIA. CINCO PROPOSTAS ESTÃO EM 2ª FASE DE DISCUSSÃO E APENAS UM EM 1ª FASE DE VOTAÇÃO DESTACA-SE, ENTRE OS PROJETOS DA GOVERNADORIA EM 2ª FASE DE AVALIAÇÃO, O QUE AUTORIZA A ABERTURA DE CRÉDITO ESPECIAL EM FAVOR DO FUNDO PENITENCIÁRIO ESTADUAL, NO VALOR DE R$ 55 MILHÕES. EM FASE DE 1ª DISCUSSÃO E VOTAÇÃO O PROJETO QUE TRATA DA INCLUSÃO DA PROPOSTA QUE AUTORIZA A DESAFETAÇÃO E DOAÇÃO À UNIÃO DE TRECHOS DE RODOVIAS ESTADUAIS GO-118, GO-241, GO-050, GO-184, GO- 302 E GO-180. A SESSÃO TEM INÍCIO ÀS 15 HORAS, NO PLENÁRIO GETULINO ARTIAGA

A pauta prévia da sessão ordinária desta quarta-feira, 22, traz 18 projetos parlamentares e 5 proposituras oriundas da Governadoria. Cinco propostas estão em segunda fase de discussão e apenas um em primeira fase de votação.

Com parecer contrário da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) dez projetos também estão na pauta prévia desta tarde. Também na pauta de hoje, dois projetos de parlamentares com parecer favorável da CCJ. Ainda, dividido em primeira e segunda discussão e votação, cinco projetos da Governadoria estão aptos a ser votados.

Governadoria

Destaca-se, entre os projetos da Governadoria em segunda fase de avaliação, o Projeto de Lei nº 546/17 que autoriza a abertura de crédito especial em favor do Fundo Penitenciário Estadual (Funpes), no valor de R$ 55 milhões.

Justifica o titular da Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento (Segplan) que os créditos são necessários para o suporte de despesas com execução dos recursos repassados ao Estado de Goiás, por meio de transferência obrigatória da modalidade Fundo a Fundo.

Em fase de primeira discussão e votação o Projeto de nº 614/17, que trata sobre a inclusão da proposta que autoriza a desafetação e doação à União de trechos de rodovias estaduais. De acordo com a proposta, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos põe para federalização trechos rodoviários representados pela GO-118, GO-241, GO-050, GO-184, GO- 302 e GO-180.

Segundo a matéria, também é necessária a federalização dos seguintes trechos: a Rodovia BR-10-GO que faz ligação entre a Capital Federal, Brasília (DF), e a cidade de Palmas (TO), sendo um importante eixo para o transporte de passageiros; a Rodovia BR-060, no trecho coincidente com a Rodovia GO-50, é o último para a conclusão da ligação por meio de via terrestre pavimentada, de Brasília à cidade de Campo Grande-MS. A Rodovia BR-158 atravessa relevantes rodovias federais, regiões onde predominam a produção agrícola pecuária.

No projeto consta que, com a federalização desses trechos rodoviários, o Estado de Goiás e a Região Centro-Oeste terão mais opções de tráfego e, por conseguinte, mais opções para a distribuição de sua produção.

Parlamentares: segunda fase

Em segunda fase de discussão e votação, pode-se destacar a proposta de nº 707/16, do parlamentar Júlio da Retífica (PSDB). Tal projeto declara de Utilidade Pública a Organização Vilaboense de Artes e Tradições (Ovat), com sede na Cidade de Goiás.

Também está o projeto de nº 2661/16 de autoria do deputado Marquinho Palmerston (PSDB). Esse projeto também declara utilidade pública a uma entidade, no caso, à Brigada de Combate a Incêndio "Esquadrão Florestal", com sede em Caldas Novas.

Parlamentares: primeira fase

Em fase de primeira discussão e votação o processo de nº 3369/16 de autoria do deputado Lucas Calil (PSL), dá nome às duas tribunas do Plenário Getulino Artiaga.

A proposta denomina a tribuna de situação do Plenário receberia o nome de José Gomes da Rocha. O homenageado foi deputado federal por Goiás, vereador e prefeito de Itumbiara, sua cidade natal. “Zé Gomes”, como era conhecido, foi assassinado em setembro de 2016, em uma carreata durante as eleições municipais daquele ano, no qual era candidato a prefeito de Itumbiara.

Já à tribuna de oposição, seria atribuído o nome de Nelito Brandão. O agraciado foi deputado pelo já extinto MDB e vereador pelo município de Inhumas, por três mandatos. Nelito era farmacêutico, formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e foi presidente da Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego), durante o governo de Iris Rezende entre os anos de 1983 e 1987.

Segundo justificativa da propositura, o objetiva é homenagear “os dignos cidadãos e ex-deputados que tanto fizeram pelo Estado de Goiás. Tal contribuição é notória e foi fundamental para o alicerçamento da Sociedade Goiana. É importante que a história esteja sempre presente na vida dos goianos e tais homenagens se fazem necessárias para isso”, justificou Lucas.

Um dos argumentos contra a propositura é que a homenagem aos ex-parlamentares pode levantar conflitos de ideologias entre aqueles que ocupam as tribunas por não se sentirem representados por determinado homenageado.

Parecer contrário da CCJ

Por fim, temos dez projetos que obtiveram parecer contrário da CCJ, sendo eles o de nº 3880/15 da deputada Delegada Adriana Accorsi (PT) que acrescentava no calendário do Programa Mamografia Móvel, o atendimento das unidades prisionais de Goiás. 

Também está o projeto de nº 3898/15, do deputado Humberto Aidar (PT) que buscava a obrigatoriedade do ensino da Linguagem Brasileira de Sinais (Libras), no Ensino Médio da rede pública e privada do Estado.

Parecer favorável da CCJ

Outro projeto de lei que obteve aprovação da Comissão de Constituição, Justiça e Redação foi o de autoria do deputado Francisco Jr (PSD), que trata da criação do Programa de Educação Financeira nas unidades de ensino no âmbito do Estado de Goiás.

Segundo o parlamentar, a propositura, constante do processo n° 3710/16, visa propiciar à nova geração de estudantes os conceitos de educação financeira de modo a influenciar diretamente as decisões econômicas dos indivíduos e das suas famílias.

Francisco Jr salienta que a alfabetização financeira é um processo de educação e de responsabilidade dos pais, das escolas, do Governo e das instituições privadas, envolvendo vários atores sociais. O Banco Central do Brasil (Bacen) já desenvolve o Programa de Educação Financeira e também para auxiliar os indivíduos a entender melhor o funcionamento da economia, assim como de seus agentes e instrumentos.


Por fim, o deputado destaca que busca com a matéria, a responsabilidade do cidadão formado nas escolas estaduais como um multiplicador do conhecimento dentro dos meios em que vive, em especial, sua família, levando à tomada de decisões autônomas, por considerar que há vários caminhos para lidar com as questões financeiras.

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