Porangatu vive um momento de muita expectativa em relação
à geração de empregos com carteira assinada este fim de ano e deve fechar 2014
com saldo positivo. O principal motivo do mercado de trabalho em alta é a
instalação do escritório da Concessionária de Rodovias Galvão BR-153 na cidade,
empresa que venceu o leilão para concessão de mais de 600 quilômetros no
processo de privatização da BR-153 e por isso ficará responsável pela
manutenção da pista e pela exploração dos serviços e cobrança de pedágios nos
próximos 30 anos no trecho que vai de Anápolis a Aliança do Tocantins.
A previsão é que já de início sejam gerados
aproximadamente três mil empregos diretos e indiretos em diferentes áreas de
atuação da Galvão Rodovia BR-153. As contratações já iniciaram e o processo de
seleção do quadro de colaboradores, de acordo com a direção da construtora,
deve continuar aberto até 2015.
Segundo o presidente da Galvão Rodovia BR-153, Jean Castro,
a preferência será para os profissionais devidamente qualificados que residem
nas regiões onde serão abertas as frentes de trabalho. O presidente da empresa
informou ainda que as próximas vagas a serem disponibilizadas serão as da área
de operação de tráfego.
Também conforme afirmação do presidente Jean Castro, a
sede administrativa da empresa ficará concentrada em Porangatu, já as bases
operacionais e pedágios ficarão distribuídos nas cidades ao longo da rodovia. A
Galvão Rodovia BR-153 anunciou que pretende divulgar os locais no próximo mês,
após a data de assunção da concessão da rodovia.
Inicialmente os trabalhos gerados pelo programa de
Concessão de Rodovias Federais estarão voltados para a recuperação do
pavimento, recomposição da sinalização horizontal e vertical, conserva de
rotina na faixa de domínio, recuperação das obras de drenagem e a construção
das bases de serviços operacionais.
Todo o trecho concedido à Galvão BR-153 será duplicado
nos próximos cinco anos, contados a partir da data de assunção da rodovia. Para
que a duplicação das vias seja feita, é necessário um estudo de impacto
ambiental, autorizado pelo IBAMA, para iniciar as obras de duplicação.
Com parceria do BNDES - Banco Nacional do Desenvolvimento
Econômico e Social, vão ser investidos nos cinco primeiros anos, mais de R$ 3
bilhões de reais, e R$ 4,2 bilhões nos trinta anos da concessão. A cobrança dos
pedágios é prevista para ter inicio em setembro de 2015, que é o 12º mês da
concessão. O valor será R$ 4,98 para cada 100 quilômetros, valor definido no
Leilão da Concessão.
Texto: Pedro Gomes
Foto: Euclides Oliveira
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