quinta-feira, 14 de novembro de 2013

INICIA A APRECIAÇÃO DO PROJETO DE LEI QUE PROMOVE A REFORMA ADMINISTRATIVA NO GOVERNO ESTADUAL.



A apreciação do projeto de lei que promove a reforma administrativa no Governo estadual teve início, 14/11,  na Assembleia Legislativa, mas só deve continuar na próxima semana. O relator da matéria, Deputado Estadual Júlio da Retífica (PSDB), entregou o projeto na Comissão Mista e deputados da base oposicionista e do governo pediram vista, pausando a discussão. Deputados da oposição já prometeram apresentar emendas modificativas ao texto do governo.

Com o projeto, o governo promete economia de cerca de R$ 50 milhões aos cofres públicos, por meio da fusão de pastas e extinção de cargos comissionados. Em seu relatório, Júlio sugeriu a criação de gerências e diretorias nas novas pastas que surgirão a partir da fusão, em entrevista ao programa Papo Político, da Rádio CBN, ele alegou que os novos cargos “praticamente não terão efeito na questão da economia prevista para o governo”. “O que nós alteramos não acrescenta quase que nada em termos percentuais. são coisas que achei que eram necessárias”, disse.

O valor estimado da economia é anual, a partir da data em que todas as demissões e extinções ocorrerem - o que, de acordo com o cronograma apresentado, deve ser concluído até o final de 2014. Os efeitos da lei, se aprovada, também terão validade somente a partir de janeiro do próximo ano.

Deputados da oposição já declararam que pretendem apresentar emendas ao projeto, para aumentar a quantidade de cargos comissionados a serem extintos. O líder da base governista, Fábio Sousa (PSDB), também já informou que apresentará modificação sugerida pelo próprio governo, para manter estrutura na Secretaria de Indústria e Comércio, que de acordo com o projeto original seria extinta. De acordo com o regimento interno da Assembleia, os deputados têm o prazo entre uma reunião e outra da comissão para devolver o projeto com pedido de vista. Como a reunião de ontem foi extraordinária e uma outra só pode ocorrer com intervalo mínimo de 24 horas, a próxima reunião deverá ser realizada somente na semana que vem.

Texto: Thaís Romão
Foto: Sebastião Nogueira

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